PADRE REGINALDO MANZOTT ( Boletim informativo)

 Filhos e filhas,

Nesta semana, quando celebramos a Ascensão do Senhor, caminhamos para o fim do Tempo Pascal, vivenciamos a Ressurreição de Jesus e o envio do Espírito Santo, gostaria de refletir com vocês sobre a fé, pois se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda, poderemos mover montanhas.

Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação (Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam (Lc 1, 46-55).

Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigênito, mantendo intacta a sua virgindade (Lc 2, 6-7). Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito a fim de salvá-Lo da perseguição de Herodes (Mt 2, 13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota (Jo 19, 25-27).

Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (At 1, 14; 2, 1-4).

Pela fé, os Apóstolos deixaram tudo para seguir o Mestre (Mc 10, 28). Acreditaram nas palavras com que Ele anunciava o Reino de Deus presente e realizado na sua Pessoa (Lc 11, 20). Viveram em comunhão de vida com Jesus, que os instruía com a sua doutrina, deixando-lhes uma nova regra de vida pela qual haveriam de ser reconhecidos como seus discípulos depois da morte d’Ele (Jo 13,34-35).

Pela fé, foram pelo mundo inteiro, obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a toda à criatura (Mc 16, 15) e, sem temor algum, anunciaram a todos a alegria da ressurreição, de que foram fiéis testemunhas.

Pela fé, os discípulos formaram a primeira comunidade reunida à volta do ensino dos Apóstolos, na oração, na celebração da Eucaristia, pondo em comum àquilo que possuíam para acudir às necessidades dos irmãos (At 2, 42-47).

Pela fé, os mártires deram a sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho que os transformara, tornando-os capazes de chegar até ao dom maior do amor com o perdão dos seus próprios perseguidores.

Pela fé, homens e mulheres consagraram a sua vida a Cristo, deixando tudo para viver em simplicidade evangélica a obediência, a pobreza e a castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor, que não tarda a vir. Pela fé, muitos cristãos se fizeram promotores de uma ação em prol da justiça, para tornar palpável a Palavra do Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (Lc 4, 18-19).

Pela fé, no decurso dos séculos, homens e mulheres de todas as idades, cujo nome está escrito no Livro da vida (Ap 7, 9; 13, 8), confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram chamados a dar testemunho do seu ser cristão: na família, na profissão, na vida pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados.

Pela fé, nós também vivemos reconhecendo o Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história.

Deus abençoe,

Padre Reginaldo Manzotti

 

PADRE REGINAL MANZOTTI (BOLETIM INFORMATIVO MAIO INFORMATIVO)

Filhos e filhas,

Nesta sexta-feira, dia 13, vamos celebrar 105 anos da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima aos 3 pastorinhos. Vale lembrar que Jesus é a plena revelação, nada mais pode ser acrescentado. Mas, por sua infinita misericórdia, Deus permite que Nossa Senhora oriente seus filhos para o caminho do céu.  

Não tenhais medo, não vos faço mal. Sou do céu.” 

Com estas palavras iniciais, Nossa Senhora interfere na história humana para, em um ambiente de guerra, trazer mensagens de Paz e salvação. Já em sua saudação, repete o que seu Filho tantas vezes repetiu de forma insistente: “Não tenhais medo” (Mt 14, 27). 

De todas as aparições, está foi a que Maria mais falou e aconselhou, além de ser a aparição que mais se tem registros e escritos, isto devido também ao fato de ser recente, em 1917, e pelo fato de ter os desígnios de Deus, permitido que Lúcia vivesse tantos anos entre nós. Sua morte aconteceu no dia 13 de fevereiro de 2005, como idosa monja Carmelita enclausurada. 

Em Fátima, Portugal, Maria falou do céu e do inferno como uma realidade indiscutível. Jesus já havia falado “Eu voltarei para o Pai e vos prepararei um lugar” (Jo 14, 2-3). Fala do céu à Jacinta como um sim e à Francisco como condição de seu muito rezar o terço. À Lucia, garante o céu após muitas tribulações. Fala do inferno numa prece que brota de seus próprios lábios e coração materno. 

Quando hoje para muitos o céu e o inferno são tidos como uma fantasia, fruto de discursos inflamados de pregadores alienados, somos instigados por Maria, na aparição em Fátima, a buscar o céu como uma realidade dos bem-aventurados e a romper com todo e qualquer pacto com o Inimigo de Deus. 

Em Fátima, Maria fala de Paz, em particular o fim da 1ª Guerra Mundial. Mas, em um contexto atual, exorta que os conflitos e verdadeiras guerrilhas rurais, urbanas, familiares e pessoais serão pacificadas quando no coração humano pulsar os sentimentos do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria. 

Nossa Senhora de Fátima prenunciou a queda dos muros que dividiam nações e nos apresenta um desafio continuo para um empenho pessoal de construir pontes em situações de abismos. 

Na última aparição em Fátima, Nossa Senhora traz o Menino Jesus e, quando se despede, insiste veementemente na recitação do terço. 

O sol estremece mediante as bênçãos que são derramadas sobre o mundo por intercessão de Maria, pelo próprio Jesus Cristo Senhor Nosso. 

Fico a refletir que se até o sol (astro maior) se abala diante das bênçãos de Deus, quanto mais nossas frágeis vidas e nosso mísero coração. 

Nesta aparição, há algo muito importante a ser destacado: Maria não só insistiu na necessidade de rezar, mas também ensinou uma oração que posteriormente foi incorporada na recitação do terço. Disse Maria, em Fátima: 

Quereis aprender uma oração? Quando rezais o terço, dizei em cada mistério: Oh! Meu Jesus, perdoai-nos, Livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Amém!” 

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós. 

Deus abençoe,

Padre Reginaldo Manzotti


Tríduo de São José (28 a 30 de abril de 2022)

 

Todo ano, a Associação de São José da Paroquia de São Francisco das Chagas realiza três dias de orações em louvor a São José, nosso patrono. E nesse ano foi muito especial, pois aos poucos estamos retornando ás nossa atividades. O tríduo fez com que reavivássemos a nossa fé e devoção ao nosso patrono, além de ser um momento de maior integração do grupo.

As orações foram realizadas no período de 28 a 30 de abril, a partir das 17:00h na paroquia de São Francisco das Chagas, todos os dias. No dia primeiro de maio participamos da Santa missa onde renovamos os nossos votos como associados e foi entregue as fitas a duas novas associadas. A missa foi celebrada por Frei Jardiel.

O tema do tríduo foi: “São José, ensina-nos a servir com sabedoria e amor”. Esse tema faz referencia a campanha da fraternidade desse ano, com isso tivemos a possibilidade de refletir mais sobre o tema: “Fraternidade educação” e o lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor”. Procuramos nesses três dias, nas nossas orações, refletirmos sobre o papel de São José como sábio educador de Jesus, pois esse ano também foi instituído pela papa como o ano dedicado a família. Foram momentos de muito aprendizado e oração.

Intensificamos nas nossas orações pedidos: pela paz (nas nossas famílias, na nossa cidade, no nosso estado, no nosso pais e no mundo inteiro); pelas vocações(para que haja mais vocações sacerdotais e religiosas); pela perseverança da vocação de nossos padres, bispos, diáconos, ministros, missionários e pelo nosso papa, além de rezar também pela perseverança dos nossos seminaristas, do nosso grupo,……

São José foi aquele que apontou e ensinou o caminho que Jesus devia seguir, com a colaboração de Deus nosso Pai, pois estava sempre atento a ouvir o Senhor e por em pratica tudo que lhe era pedido.

Com sua atitude nos deixou um grande ensinamento, pois educador é aquele que aponta o caminho, mas não empurra para que a pessoa siga o caminho indicado, então São José nos aponta o caminho para Jesus, mas aponta o caminho para nós e lembra que é sempre Jesus que está a um passo na nossa frente.”

São José, intercedei por nós! Pois sempre recorremos a vós!