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Padre Reginaldo Manzotti boletim informativo semanal


Padre
Reginaldo Manzotti
boletim informativo semanal

Filhos e filhas, 

Estamos na semana em celebramos Santa Mônica e Santo Agostinho, dois grandes exemplos de persistência e conversão. Persistência e lágrimas de uma mãe que por 30 anos rezou pela conversão de sua família, em particular seu filho, Agostinho.
O próprio Santo Agostinho, nos seus escritos, interrompe a narrativa de sua vida para falar das lágrimas de sua mãe: “Minha mãe, tua fiel serva, chorava-me diante de ti muito mais do que as outras mães costumam chorar sobre o cadáver dos filhos, pois via a morte de minha alma com a fé e o espírito que havia recebido de ti" (cf. Confissões, III, 11).
Muitas vezes, filhos e filhas, somos como Agostinho, demoramos a ouvir os apelos de Deus, e queira Deus, com intercessão de Nossa Senhora, que quando realmente nos encontrarmos com Ele, tenhamos uma conversão como a de Santo Agostinho.
Quando não ouvimos os apelos de Deus em nossa vida, formamos um escudo em nós mesmos e a flecha divina tem dificuldade de penetrar, porque quanto mais sedimentados aos apegos das paixões, ao mundanismo, à satisfação pela satisfação, menos sensibilidade temos para Deus. E por isso sofremos.
Quem dera se nós deixássemos nos encontrar com Deus! E, filhos e filhas, a cada momento Ele tenta nos encontrar. Mas nós, na maioria das vezes, nos esquivamos. Muitos perguntam, por que não progridem, não crescem, não se desenvolvem, não veem os frutos de sua santificação? Muitos estão ficando cada vez piores, velhos, enrugados e cada vez mais chatos, por quê? Pela postura assumida diante de Deus.
Devemos dizer: “Senhor, eu sou necessitado. Eu preciso de Ti, eu preciso de Tua graça. Sozinho eu não sou ninguém. Não se ausente da minha vida, não me deixe cair em tentação, Senhor! Não me deixe só, porque eu sou fraco; não me deixe, Senhor, cair em tentação. Fica ao meu lado, me amparando, porque eu reconheço que fui feito de pó, pelas Tuas mãos”.
Creio que muitos já tiveram o desprazer de conviver com uma pessoa que não acha necessário mudar, que está pronta, concluída e nada mais deve ser feito, se acha perfeita. Isso a torna horrível, pois ela acaba sendo um poço de arrogância, soberba e grosseria. Não há humildade, fragilidade e nem paciência com o erro do irmão. Essa pessoa fica muito distante de Deus. Mas como evitar isso?
Quem verdadeiramente ama, reza. Quem verdadeiramente reza, ama. Somos chamados a ser tocados pelo Senhor através de uma vida de oração, para que o amor d'Ele se manifeste em nós. Todos os dias somos chamados a estar na presença de Deus em oração. Mas para nos colocarmos diante d'Ele é preciso, primeiramente, silenciar o nosso interior, para então fazer uma oração.
É importante que em cada oração o coração esteja junto, aquilo que rezamos precisa ser nossa vida. Uma alma sem oração é como carro sem gasolina, ou seja, não funciona. O combustível mais seguro para que Deus nos mantenha no caminho do bem é a oração, a fé e o amor.
Ninguém experimenta o amor de Deus se não viver na Sua presença. Quem não leva a sério sua vida com Deus, se perde. Caso deixemos de experimentar o amor de Deus, e se em algum momento da vida nos cansarmos e nos dermos conta de nossa imperfeição, nos coloquemos diante d'Ele e recomecemos. Ele estenderá as mãos para que cheguemos mais perto de Seu amor, pois a Sua misericórdia é infinita.
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzott

O milagre da Escada de São José

São José Rachel do Vale

Salve, São José! -- Solenidade de São José, Esposo da Virgem Maria -- En...

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Valei-me São José - Ricardo Sá

Padre Reginaldo Manzotti - Fica Senhor Comigo (Lyric Video)

Padre Reginaldo Manzotti (boletim informativo semanal)


Filhos e filhas, 

Semana passada lancei um single nas plataformas digitais, que há muito queria gravar. Na realidade, a música é uma oração de São Pio de Pietrelcina, Fica Senhor Comigo. Se ainda não ouviu, sugiro que se recolha e ouça. Faça essa experiência de se colocar na presença de Deus ouvindo essa belíssima oração.
Me ajuda muito em meus momentos de oração, tanto que fiz questão de colocar no livro O Poder Oculto e agora gravar a música:
"Fica, Senhor, comigo, pois preciso da tua presença para não te esquecer.
Sabes quão facilmente posso te abandonar.
Fica, Senhor, comigo, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica, Senhor, comigo, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica, Senhor, comigo, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica, Senhor, comigo, para me mostrar tua vontade.
Fica, Senhor, comigo, para que ouça tua voz e te siga.
Fica, Senhor, comigo, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica, Senhor, comigo, se queres que te seja fiel.
Fica, Senhor, comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam.
Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho. Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti. Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica, Senhor, comigo, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre mais.
Com este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na Terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade.
Amém."
Devemos sempre rezar e pedir: Fica Senhor Comigo! Buscar uma profunda intimidade com Deus deve ser sempre o nosso caminho, pois sem Ele nada somos. Sem Deus, perdemos o fervor e até o amor pela vida.
E, para isso, podemos nos espelhar em São Pio, pois seu amor e sua intimidade com Deus eram tão profundos que quando celebrava a Missa, a igreja ficava cheia de um suave perfume e as pessoas vinham em grande número para participar das suas celebrações.
Que tenhamos também nós uma profunda intimidade com Deus a ponto de exalarmos santidade como fez São Pio.
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti

Padre Reginaldo Manzotti (Boletim informativo semanal)


Filhos e filhas, 

Estamos na Semana Nacional da Família que tem como tema neste ano de 2019: A Família, como vai? Esta semana traz um grande apelo para que a família se volte ao essencial.
São João Paulo II expressou isso muito bem com a frase “Família volta a ser o que tu és”. Mas o que é a família? É lugar de amor, é cheiro de saudade, é cheiro de comida caseira. Um pai e uma mãe que conseguirem marcar um filho, a casa com boas lembranças, já marcou positivamente.
Família volta a ser o que tu és, uma transmissora de vida, um lugar da presença de Deus, lugar de comunhão. A família nasce do amor e só tem sentido no amor, pois vem de Deus. O Criador quis que o homem tivesse a mulher como companheira e participassem da obra da criação.
A família é a primeira escola a nos ensinar a ser comunhão de amor, onde pessoas devem educar e se educar, pois formam uma comunidade de pessoas que vivem em comunhão. É na família que se aprende a viver a generosidade, a unidade, a solidariedade, a partilha, a fé e crescer a consciência de serem administradores dos próprios bens, dos bens comuns e da natureza.
A família é lugar de comunhão porque não visa o bem individual, mas o bem uns dos outros. E, como núcleo de comunhão, a família deve participar da vida da comunidade, trabalhando com outros, servindo como um só corpo.
O que sustenta essa missão de ser comunhão é o amor. O amor que deveria ser incondicional como nos ensina São Paulo. Um amor que é paciente, bondoso. Que não tem inveja, não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Cor 13,4-7).
Família volta a ser o que tu és, um lugar de crescimento. “A família é o principal lugar de crescimento de cada um porque é através dela que o ser humano se abre à vida e à exigência natural de relacionar-se com os outros”. (Papa Francisco)
É no ambiente familiar que fazemos nossas primeiras experiências de vida, aprendemos a falar, a andar, a sorrir, a compartilhar as pequenas conquistas com aqueles que nos cercam. É também no ambiente familiar que aprendemos os valores morais, a usar corretamente a liberdade, a formar o caráter e anos depois nos tornarmos pessoas de bem, adultos maduros e capazes de contribuir com a construção de um mundo melhor.
Família volta a ser o que tu és, lugar de encontro. A família começa do encontro de duas pessoas que se amam e desejam formar uma só carne. A família é um lugar de encontro, de união e segurança.
Família volta a ser o que tu és, um lugar de superação de conflitos. O amor não é um sentimento, mas uma disposição de renunciar a si mesmo. Na família é necessário haver renúncias, senão, não sobrevive. Precisamos nos abrir e deixar Deus agir. Os familiares precisam estar dispostos a mudar uns pelos outros, para que haja harmonia e paz.
Não existem pessoas perfeitas, existem pessoas frágeis, limitadas. Valorizemos nossas famílias com seus defeitos e qualidades, suas alegrias e sofrimentos, erros e acertos, conquistas e conflitos. Acreditemos no amor que restaura e reconstrói, e deixemo-nos contagiar por esse amor de Deus, que tudo pode.
Deus abençoe,
Padre Reginaldo Manzotti


Padre Reginaldo Manzotti (boletim informativo semanal)


Padre
Reginaldo Manzotti
boletim informativo semanal

Filhos e filhas, 


Neste primeiro boletim do mês de agosto, mês vocacional, começo esclarecendo que todas as vocações são importantes e essenciais, mas nesta mensagem é a vocação à família que quero enfatizar, porque se a vocação sacerdotal está a serviço de todas as outras vocações, é da família que brotam todas elas.

A família é chamada por Deus a ser testemunha do amor e fraternidade, colaboradora da obra da Criação. Seu papel é fundamental na formação dos filhos, já que aos pais é dada a responsabilidade de formar pessoas conscientes e cristãs. Eles são representantes legítimos de Deus perante os filhos que devem ser conduzidos nos valores do Evangelho.

Começo ressaltando que a paternidade é muito mais do que simplesmente transmitir material genético na geração de outro indivíduo. Trata-se de um dom que o pai é convocado a viver, no seio da família. Isto é, uma vocação e um chamado de Deus, colaborar com o Seu plano da criação. Por isso, no segundo domingo do mês de agosto, mês das vocações, celebramos o dia dos pais e iniciamos a Semana Nacional da Família.

E, que honra cabe aos pais serem chamados com o substantivo que Jesus nos ensinou a chamar Deus, Abá, Pai, Paizinho. Mas, também que responsabilidade serem para seus filhos a primeira imagem que eles farão de Deus.

A figura do pai é tão importante no contexto familiar que Deus desejou que seu Filho Jesus vindo ao mundo, tivesse um. José foi o escolhido para assumir a paternidade do menino Deus.

A sociedade de hoje dá pouco valor à família. É difícil ser um verdadeiro pai num mundo de tantos contra valores, em que o amor acaba sendo medido pelos bens materiais. Por isso, tenho falado com muita insistência, os filhos precisam do conforto que os pais podem proporcionar. Mas precisam também, e muito, de carinho, afeto, amor, companheirismo, bom exemplo, correção e castigo, se merecido, como nos diz o Livro do Eclesiástico:

“Aquele que ama o seu filho, castiga-o com frequência, para que se alegre com isso mais tarde! Aquele que dá ensinamentos a seu filho será louvado por causa dele. E nele mesmo se gloriará entre os seus amigos! Aquele que educa o filho torna o seu inimigo invejoso e entre seus amigos será honrado por causa dele. O pai morre e é como se não morresse, pois deixa depois de si um seu semelhante. Durante a sua vida viu o seu filho e nele se alegrou; quando morrer não ficará aflito. Não tem do que se envergonhar perante seus adversários. Pois deixou em sua casa um defensor contra os inimigos. Alguém que manifestará gratidão aos seus amigos. Aquele que estraga seus filhos com mimos terá que lhes pensar as feridas”. (Eclo 30,1-7)

O Papa Francisco refletindo sobre a paternidade, ressaltou:

"A ausência da figura paterna na vida das crianças e dos jovens pode causar lacunas e feridas muito graves. Com efeito os desvios das crianças e dos adolescentes em grande parte podem estar relacionados com a carência de exemplos e de guias respeitáveis na sua vida de todos os dias, com a falta de proximidade, com a carência de amor por parte dos pais".

Se, por um lado, o Papa chamou atenção para os efeitos maléficos da ausência da paternidade, por outro indicou o quanto é essencial, bela, insubstituível a presença do pais na formação dos filhos. Ou seja, da família.

Que Deus, por intercessão de São Jose, proteja e fortaleça todos os pais.

Deus abençoe,

Padre Reginaldo Manzotti