A Bíblia é uma carta de amor de Deus para a humanidade


O mês de setembro é dedicado à Bíblia. É a oportunidade de refletirmos sobre a importância de se ler, meditar e viver a Palavra de Deus.
À medida que lemos a Bíblia e meditamos, oramos e nos comprometemos em adotar seus ensinamentos em nossa vida, o fermento 'levada a massa' em nós e isso vai nos transformando. Conforme explica a Segunda Carta a Timóteo: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para todo boa obra” (2Tm 3,16).
Daí a importância de difundirmos esse hábito em família, para que todos cresçam na vivência dos valores humanos e cristãos.
A palavra vem de Deus, desce ao coração e produz mudança. Portanto, a Palavra é um movimento ativo, transformador, renovador e santificador.
Não devemos apenas conhecer a Palavra de Deus, mas interiorizá-la e praticá-la. Ela deve ser nossa referência e fonte de luz para a nossa caminhada. Santa Terezinha do Menino Jesus, falando do Evangelho, escreveu:” Acima de tudo, o que me sustenta durante a oração é o Evangelho. Nele encontro tudo o que necessita minha pobre alma. Nele, continuamente, descubro novas luzes e sentidos ocultos e misteriosos” (MsA83v).
Comece hoje mesmo, faça da leitura da Bíblia uma rotina em sua vida, reze com ela, aprenda com ela e descubra as maravilhas que Deus quer revelar.

Depressão


"São muitos os golpes da vida que levam à depressão. O famoso “triângulo da depressão” é um ciclo de dores: a ansiedade, a culpa, a amargura. O sentimento de rejeição, a falta de afeto, de elogio, de valorização, as perdas não trabalhadas, as mágoas não perdoadas levam à depressão. Há, porém, eficazes remédios para a depressão como: a fé, a aceitação de si, o perdão, o trabalho, o lazer. Assim, transformamos nossas feridas em pérolas, nossas crises em revitalização. Tudo pode ser reconstruído porque tudo tem sentido. Quem acredita no seu lado saudável e na sua bondade original vence a depressão. È preciso alimentar nossa sanidade e ter expectativa de melhora e de cura. Muitas pessoas se curam no Sacramento da Confissão. Para obter a cura precisamos de perseverança, disciplina e esperança lembrando as boas experiências do passado. Quem abandona o sentimento de vítima e assume a responsabilidade por si mesmo encontrou o caminho da cura".
(Texto  de Dom Orlando Brandes (Arcebispo de Londrina(PR), publicado no Jornal evangelizador-julho/2012, pág. 15)

Amar é gastar-se pelo outro (Jo 15, 9-17)


"Nem mesmo os gregos, que eram tão cultos; nem mesmo Aristóteles, o auge da cultura antiga, não chegaram a descobrir esse mandamento. Os gregos conheciam somente 2 amores: o eros e a filia, e Jesus fala de outro tipo de amor, o ágape. Quando eles falavam de eros, não era nada do que hoje imaginamos como erótico, mas sim o amor-falta. Nós sentimos falta, sentimos saudades de quem amamos. Esse é o primeiro andar do amor. Filia é outra palavra que eles tinham para amor, e para nós vai significar amizade. É a alegria pela presença do outro, a festa por estar junto. Até aí chegaram os gregos, e a maioria das pessoas vivem por aí: sentem falta, fazem festa, querem estar junto, comemorar com as pessoas que trazem alegria para nós.

Mas Jesus achou que era pouco e quis ir mais longe. Ele coloca o amor em 4 etapas. A primeira fala do simples ato de abrirmos a porta para alguém. É o primeiro grau do amor, a porta de entrada, e já é um grande passo, porque poucas são as pessoas capazes de acolher. Num segundo momento, Ele procurava saber se aquele que fora acolhido trazia alguma coisa que precisava ser perdoada. Portanto, no perdão está a segunda etapa do amor, muito mais bonito e cada vez mais raro, para não dizer raríssimo. Jesus continua ao ensinar que devemos dar a nossa vida a quem acolhemos. Em tempos modernos, damos nossa vida a alguém quando lhe concedemos nosso tempo, e estamos cada vez mais incapazes de gastar tempo com quem  está ao nosso lado. Mas só podemos saber  se realmente amamos uma pessoa se formos capazes de ouvi-la, gastar tempo, saúde, voz, dar-lhe espaço em nossa vida. Um pai não é pai por ter dado a vida a seu filho, isso qualquer animal faz, mas por acolhê-lo, ouvi-lo, deixar de lado a televisão e ser capaz de repartir com ele o seu tempo.

É bom saber que aquele que não gasta tempo com o outro não ama. Vejamos o exemplo de Jesus: Ele ia visitar Marta, Maria, parava para conversar com a samaritana, com os fariseus, gastava o seu tempo com as pessoas. Como isto é importante: dar espaço para o outro se mostrar, o esposo ouvir a esposa, trocar ideias, rir juntos, procurar saber como o esposo passou o dia, como o filho vai indo na escola. Há filhos que chegam a passar a semana inteira sem ver nem o pai nem a mãe, o amor é terceirizado para as babás. E quando chega dia das mães, dia dos pais, natal, aniversários, vêm os presentes, as lágrimas. Mas é bom saber que somos pais, mães, filhos, irmãos, amigos é o ano todo. Quantos irmãos não se falam? Falar de amor é muito fácil, precisamos fazer com que o amor seja realidade interna em nós. Dar a vida é dar seu tempo! Mas há momentos em que apenas gastar o tempo já não basta. Aí o amor transborda. Dizem alguns filósofos que só as mães são capazes de chegar a este nível: gastar dias e noites diante do filho, esquecendo de si mesmas, gastando-se a si mesmas.

Ao ouvirmos de Jesus hoje que devemos nos amar uns aos outros, saibamos que precisamos acolher as pessoas, perdoá-las, dar-lhes  vida, gastando com elas o nosso tempo. Amém"

(Texto de João Batista Libanio  do Jornal do evangelizador, nº 58, julho/2012, pág.15).

Novena de Natal em Família-2012

           Todo ano a CNBBRegional Nordeste 5 Maranhão fornece aos grupos das Paróquias um roteiro para orientar na condução da Novena de Natal em Família. Este ano não foi diferente. Foi sugerido “refletir sobre o real significado do nascimento de Jesus, e o significado que é dado pela sociedade de consumo ao substituir o Menino Jesus pelo Papai Noel”.

A novena foi realizada no período de 03 a 11/12/2012. Durante a novena foi feita reflexão sobre os elementos significativos que compõem o presépio e o real sentido de cada um, de modo especial, para a evangelização da família. A cada encontro foi montado uma parte do presépio, refletindo sobre o significado de cada elemento, fazendo-se uma memória do evento histórico que celebramos: o Nascimento de Jesus, e assim sensibilizando a todos os participantes para que montassem o seu próprio presépio em suas casas.

Os temas refletidos foram: no 1º encontro: “O povo de Israel esperou o Messias” onde foi posto a gruta vazia e refletido sobre o significado do vazio da gruta, fazendo que os pessoas que estavam no encontro começassem a perceber em que esta se resumindo o natal atualmente para muitas famílias, um vazio de Jesus; no 2º encontro: “Encontrando Jesus no presépio”, nesse encontro foram colocadas as estrelas, onde se fez uma referência a estrela que guiou os pastores até Jesus, e que é tão 'necessária hoje para que possamos nos encontrar verdadeiramente com Jesus neste Natal, superando as mentalidades de consumo, simbolizadas pelo Papai Noel, que esconde o Menino Jesus e apagam o verdadeiro sentido do Natal'; no 3º encontro: “João Batista: Conversão com frutos de penitência”, nesse encontro foi refletido sobre os anjos, 'mensageiros de Deus, que faz lembrarmos das coisas do alto e glorificarmos a Trindade Santa. João Batista nos lembra que conversão só é verdadeira quando produz frutos bons no relacionamento com as pessoas, como: a partilha, a justiça, a solidariedade e a superação da violência'; no 4º encontro:”Conversão na vida missionária”, 'foram colocadas as plantas no presépio, a fim de que tenhamos um ambiente melhor para acolhermos o Menino Jesus na Noite de Natal, mas sempre fazendo referência que o ambiente mais adequado para o nascimento de Jesus é o coração humano'; no 5º encontro: “ Conversão na vida eclesial”. 'Dando continuidade à montagem do presépio foram colocados os animais, onde foi feito referência a Isaías que profetizou nos tempos messiânicos que lobos e cordeiros pastarão juntos, refletindo sobre os relacionamentos, para que vivamos mais unidos, buscando a comunhão como verdeiros irmãos, buscando a convivência fraterna; no 6º encontro: “Animação Bíblica na Pastoral”, foram colocados no presépio os pastores, que através desse episódio percebe-se como Deus quer se relacionar conosco. Com esse gesto procuraremos ter em mente que todos nós participamos, pela graça do batismo, da missão pastoral de Cristo e que a Sagrada Escritura contém os principais elementos que iluminam o nosso agir pastoral; no 7º encontro: “Conversão na vida comunitária”, foram colocados os Magos, que, seguindo a estrela, partiram do oriente e caminharam até Belém para encontrar Jesus. Os magos não caminharam sozinhos, mas construíram um grupo. Por isso, são modelos de vida para nós, simbolizando a nossa caminhada em comunidade, enquanto igreja, guiados e fortalecidos pelo Espirito Santo, rumo ao encontro definitivo com Jesus. Sem a vida comunitária, ninguém é discípulo de Jesus, que também formou uma comunidade para segui-lo'; 8º encontro: “Conversão diante das situações de morte”, foi posto no presépio São José, 'o esposo de Maria, que cuidou de Jesus, defendeu a sua vida e garantiu as condições necessárias para que ele pudesse crescer de forma sadia'. Foi refletido a importância do cuidar através de atitudes. José é um exemplo a ser seguido pela sua disposição em escutar a Deus e estar sempre disposto a dizer sim ao que Deus lhe pedia. Vivemos num mundo de perseguições, de falta de humanidade. Não se respeita mais a vida como dom de Deus. E quando celebramos o Natal, celebramos a vida de Jesus, e consequente aprendemos a respeitar , a valorizar e defender a vida; no 9º encontro o tema refletido foi: “Maria, discípula e missionária”. Foi posto no presépio a imagem de Maria. Refletimos a importância de “Maria, a mãe de Jesus, que foi a mulher que soube a partir da Palavra que escutava, rezava e interpretava e seguia os passos do Projeto de Deus, os passos de seu filho, tornando-se sua Discípula e Missionária”. Maria é um exemplo a ser seguido, por todos os cristãos batizados.

Diante das reflexões realizadas percebemos que não devemos ser apenas espectador da história, mas participantes ativos. “Sem medo de renascer, de voltar a essência de nossa humanidade”. Rever o que estamos fazendo de errado e refazer o caminho. Não continuemos nas trevas, olhemos para aquele que esta ao nosso lado. “Pensemos que essa pessoa, está como nós, buscando a Deus, por isso precisamos dar a nossa mão e juntos seguir a luz. A magia e mistério do natal é o amor de Deus por nós”


Momento de formação dos associados


No dia 11 de novembro de 2012 foi realizado uma manhã de formação do grupo da Associação de São José no salão do Centro Paroquial de São Francisco das Chagas. Estavam presentes 20 associados.
Nesse encontro foi refletido sobre a importância da “necessidade de se redescobrir a autêntica fé, obscurecida com as preocupações sociais, politicas, econômicas e culturais, chegando até a ser negada, criando-se na sociedade contemporânea profunda crise de fé”. Todos os associados presentes tiveram a oportunidade de participar ativamente desse momento Além da reflexão foi realizada a oração do terço abençoado de São José, incluindo vários cantos como: Ressuscita-me (Aline Barros); Eu creio em Deus; Bom José; entre outros.
Tivemos como convidados o Sr. Wilson e a Sra. Ana Cléia da comunidade Parque Rui Barbosa, que vieram para participar do encontro e colaborar nos cantos, pois o Sr. Wilson toca violão e a sra. Ana Cléia canta muito bem.
Finalizou-se o encontro com o canto de parabéns para os associados que fizeram aniversário no período de junho até outubro de 2012, onde foi distribuído lanche a todos os presentes.